domingo, março 09, 2014

Mulheres Entrelaçadas from Evandro Raiz Ribeiro on Vimeo.

MULHERES ENTRELAÇADAS

1.   NO FACEBOOK


2.NO VIMEO


3. NA REVISTA BIOGRAFIA





Conheça nosso E-book Mulheres Entrelaçadas

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Mulheres Entrelaçadas [Revista Biografia]









Mulheres Entrelaçadas



Mulheres Entrelaçadas é um projeto criado por Dimythryus Padilha e apoiado Alexandra Magalhães Zeiner.






"O Projeto foi resgatado por intermédio de nossa Anfitriã a Presidente de Honra do AIEP, Alexandra Magalhães Zeiner, que através da escritora brasileira Clevane Pessoa teve contato com o Projeto encantando-se com a riqueza dos trabalhos e propondo-se a apoiá-lo e editá-lo em forma de E-book internacional.






Hoje, 08/03, foi lançada a antologia "Mulheres Entrelaçadas" em conjunto comENCONTRO DE BRASILEIRAS NO SUL DA ALEMANHA, onde reside nossa anfitriã; celebrando o Dia Internacional da Mulher, Mulheres Entrelaçadas coloca suas cores, poemas e olhares para delicadeza e garra de nossas mulheres", afirmou Dimythryus.






Durante o Encontro de Brasileiras no Sul da Alemanha, haverá a distribuição gratuita do E-book "Mulheres Entrelaçadas" a todos aqueles que estiverem presentes no lançamento.

O evento contará com a presença do Embaixador- Cônsul-geral do Brasil na Alemanha o senhor Antônio Carlos Coelho da Rocha. Será a primeira vez que a cidade receberá essa representação honrosa do Brasil.




































Clique no link e conheça esse trabalho maravilhoso: Mulheres Entrelaçadas














http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2014/03/mulheres-entrelacadas-revista-biografia.html

MEUS TEXTOS EM MULHERES ENTRELAÇADAS

֎ISABEL C S VARGAS
icsvargas@gmail.com
DOCES GUERREIRAS
Desejo falar sobre as mulheres de agora,
Mas que carregam em si muito daquelas de outrora,
Identificadas nos anseios,
Nos sonhos, nas dores.
Nas vitórias e nas derrotas,
Nos amores e desamores,
Na doação irrestrita aos filhos,
Na batalha constante pela sobrevivência
Para provar dia após dia,
Seu valor e competência.
Mulher forte, mulher guerreira
Ao mesmo tempo delicada como flor.
Prioriza o amor, sem ele não sabe viver
Capaz de suportar maior dor,
Sempre com sorriso aberto



SOBRE A MULHER
A cada ano, em datas especiais parece que obrigatoriamente
temos que falar algo, nos manifestarmos, exaltando conquistas
ou enfatizando carências.
Não é impositivo que assim seja.
Ao ensejo do dia 08 de março, não vou escrever sobre a história,
sobre atos heroicos, ou exaltação das qualidades femininas. Já
fiz isto em outras ocasiões.
Desejo ressaltar é aquilo que o médico psiquiatra e pesquisador
Dr. Augusto Cury denunciou em sua obra sobre a ditadura
cruelmente imposta às mulheres- a ditadura da beleza- impondo
um padrão de beleza universal que hoje não atinge só as
mulheres ocidentais, mas também os orientais, desconsiderando
biótipo, cultura, saúde física ou mental.
A mídia –impressa, ou televisiva- só valoriza a mulher que
corresponde ao que é exigido pelos anunciantes, pelos
patrocinadores, estilistas ignorando a mulher comum, normal.
A propaganda carregada de mensagens (explícita e subliminar)
atinge um imenso contingente feminino, de qualquer idade,
posição social ou cultura levando-as, a despeito da inteligência
de que são dotadas, a sentirem-se desvalorizadas, inferiores, se
não se enquadram nos padrões veiculados.
O mercado da publicidade, da moda e da beleza está atingindo
crianças, adolescentes, mulheres maduras causando danos
psicológicos, emocionais, físicos, enfermidades sérias como a
bulimia, anorexia e não raro causando até o suicídio.
O autor fala em síndrome do Padrão Inaceitável de Beleza que é
construído em cima de um padrão doentio, que exige acima dos
parâmetros normais de saúde, induzindo à baixa autoestima,
distorção da autoimagem, ansiedade, depressão, sensação de
fracasso, inadequação, desvalorização do aspecto físico, por não
se assemelhar ao que é imposto.
É algo maquiavélico. Quando as mulheres olham um simples
comercial de bolsa, sapato, roupas, sabonete, xampu,
desodorante, roupa íntima, maquiagem, perfume, esmalte,
cerveja e produtos masculinos elas não registram em seu
inconsciente só os produtos, suas especificações e vantagens,
M U L H E R E S E N T R E L A Ç A D A S | 24
mas as modelos, as mulheres que os apresentam também. Isto
reforça esta imagem. Só tem sucesso, só tem valor o padrão de
beleza apresentado. Por não se enquadrar na exigência, as
mulheres desenvolvem ansiedade, o que as induz ao consumo. É
o velho e conhecido capitalismo imperando e destruindo a
autoestima de milhões de mulheres.
Todas passam a consumir mais para tapar o buraco emocional
causado pela imposição de um padrão inatingível, que ignora
herança genética, cultural ou os danos emocionais que possam
causar.
O autor fala em ditadura interior, que distorce a crítica e a
realidade e cujo objetivo é promover a insatisfação. Quem está
satisfeito, está tranquilo, não cai nas chamadas ardilosas, não
precisa consumir em excesso para ser feliz.
O mais grave é que estas sequelas causadas pela imposição
midiática não se esgotam no presente necessitando de décadas
para serem superadas.
As mulheres esquecem que o padrão de beleza exigido ou
retratado no decorrer da história não era rígido estando ligado
aos aspectos culturais e de saúde ditados pela sociedade da
época. Hoje eles são ditados pelo consumo. A lei é ter mais e não
ser mais.
Creio que na data de hoje, além de prestar um tributo de
respeito às precursoras das lutas pela igualdade e valorização da
mulher, cada uma deveria ter um olhar mais lúcido e crítico sobre
tudo aquilo que aparece diante dos olhos procurando vender
juventude eterna e felicidade associada ao aspecto físico. Que
não se acredite em todas as fantasias vendidas nas revistas
femininas, nas quais as relações de consumo aparecem
mascaradas e todo anunciante aparece como um grande benfeitor
capaz de acabar com as mazelas de cada um.
Que o Dia Internacional da Mulher seja um dia de
valorização interior, de elevação de autoestima, de cultivo de
bom-humor, alegria, de respeito a si mesmo e as limitações de
cada um sejam aceitas como princípio fundamental e que
ninguém em função delas se ache indigno de ter sonhos, de lutar
por objetivos, de ser feliz e realizado.

Revista Biografia: Mulheres Entrelaçadas [Revista Biografia]

Revista Biografia: Mulheres Entrelaçadas [Revista Biografia]: Mulheres Entrelaçadas   Mulheres Entrelaçadas é um projeto criado por Dimythryus Padilha e apoiado Alexandra Magalhães Zeiner. &quo...

ANTOLOGIA PORTAL CEN FEVEREIRO 2014

XI Antologia Virtual Portal CEN - "Cá Estamos Nós"
Fevereiro 2014.

Autores e Colaboradores CEN
Selo de participação


  ISABEL C S VARGAS

Pelotas(RS)Brasil

                                       O DESTINO DE KELLY                                        
                                                               
             Certo dia ao ir a em seu mecânico para consertar a moto, Tadeu deparou-se com um ajudante da oficina que não conhecia. Era novo ali. Parecia meio imaturo no falar e nas atitudes. Enquanto aguardava ficou conversando com o rapaz que lhe confidenciou que precisava de uns trocos para comprar uns “bagulhos”. Foi, então, que Tadeu percebeu que o que observara não era imaturidade, mas alguém agindo sob efeito de alguma substância não legal em todos os sentidos. Mais surpreso ficou quando o jovem ofereceu para ele comprar sua mascote que não tinha condições de cuidar, pois não tinha quem ficasse com ela e não poderia levá-la sempre para o trabalho, conforme lhe advertira o empregador.

               Tadeu nem pensou muito, de imediato tratou o valor e levou consigo o animalzinho. Uma cachorra baia, de raça. Em sua família haviam perdido o mascote que tinham. Foi fácil aceitarem a nova companheira, que passou a morar em sua casa. Deram-lhe nome, arrumaram um cantinho para ela que logo se tornou pequeno devido ao seu tamanho avantajado.

               Era uma cachorra dócil, amiga, companheira. Convivia pacificamente com a gata que a família de Tadeu já possuía.

              Certa vez ela fugiu, Ficaram desesperados, mas logo a encontraram.

          Outra ocasião passou meses em uma outra casa onde morava o pai de seus filhotes. Voltou para casa. Mas a estada em outra casa logo se repetiu. Foi fazer companhia para a avó de Tadeu em um bairro distante. Passados alguns meses ela fugiu.

           Aí, como já se mostravam desinteressados pela companhia do pobre animal não se interessaram em procurar. Deram-na como desaparecida e fim de história.

         Uma pessoa amiga não se conformou com o sumiço da cachorra. Com a permissão dos donos, ou ex-donos, passou a procurá-la. Fez cartazes e colocou nos postes no bairro onde ela estava antes de desaparecer. Colocou avisos e cartazes nos bares.   Não demorou muito para um telefonema indicar onde estava a fujona. Lá foi Mariana pegar a companheira, pois como ela frequentava assiduamente a casa de Tadeu, ela tinha além de intimidade profundo carinho pela Kelly (esse é seu nome).

      Constatou que era uma senhora sozinha que a tinha encontrado. A princípio assustara-se pelo seu tamanho, mas logo percebeu seu temperamento dócil e amigo. Morava dentro da casa e fazia-lhe companhia. Entregou, não sem pesar para Mariana que também sentiu pena da solidão da senhora. Até pensou em deixar Kelly com ela, mas seu sentimento falou mais alto. Levou-a consigo. Ficou com ela. Era sua companheira também. Circunstâncias a fizeram mudar de sua casa para um apartamento, impossibilitando a permanência de Kelly no local devido às regras do condomínio.

      Quando abaixo os olhos e a vejo estendida aos meus pés, questiono o que o destino ainda lhe reservará?

¨¨¨¨  ¨¨¨¨  ¨¨¨¨
SOU...

Sou pouco e sou muito.
Sou um simples ser mortal,
Sou o sopro divino que habita em todos nós.
Sou minha carga genética,
Sou o que vivencio,
Sou o meio que me acolhe,
 Sou minhas escolhas
 Sou o tanto de sonho
 Que me torna sempre viva,
As recordações que me inspiram,
 A esperança que me empurra para frente,
 A voz que ora cala, ora grita
 E, muitas vezes, silencia
 Para não espantar os que me cercam.
Sou essa voz interior
Que nas piores horas sussurra em meu ouvido,
Dá-me força, levanta-me e não deixa sucumbir.

http://www.caestamosnos.org/autores/autores_i/Isabel_C_S_Vargas.htm
http://caestamosnos54.blogspot.com.br/2014/03/xi-antologia-portal-cen-ca-estamos-nos.html