segunda-feira, junho 28, 2010


                    TERRITÓRIO PERDIDO                             






                            Como Alice

                            Estou caindo no buraco

                            Descobrindo sensações

                            Explorando territórios

                            Ora me surpreendo

                            Com minha pequenez

                            Diante do inesperado

                            Outras, assusto-me

                            Com o tamanho das fendas

                            Sulcadas em meu interior.

                            Procuro atalhos

                            Para tentar sobreviver

                            Descubro

                            Que mesmo encontrando saída

                            Jamais voltarei ao meu lugar.



Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS
Data:2010.08.05 pag.13

Publicado na Antologia Literária Cidade VI
Belém: L&A Editores,2010

Publicado no site:
http://www.varaldobrasil.ch/23201/128701.html

Publicado no site:
http://pt.scribd.com/doc/50439333/VARAL-NO-8

Publicação Especial 2012 -AVSPE


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                                            VAZIO     






Quero sair a vagar

Para tentar te encontrar,

Mas meus pés

Permanecem fixos no chão,

Aprisionados, imobilizados.

Tudo é confuso.

Sou apenas um corpo

Cuja alma fugiu

A procura da tua.

Publicado no site:http://www.osconfradesdapoesia.com/Biografia/IsabelVargas.htm
Data:2011.01.31
http://www.osconfradesdapoesia.com/Confrades43.pdf
Dezembro 2011

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                                       DESALENTO        
        
        



Amanhece.


Os pássaros cantam


Festejam um novo dia.


Para mim


É só mais um dia


De dor incomparável


A vagar entre fotos, objetos e recordações.


Onde andarás tu,


Amor de minha vida?


A chuva cessou lá fora


Mas não cessou dentro de mim.


Tudo continua cinzento


Sem perspectiva,


Sem esperança.


Nada vejo além do túmulo


Que encerra teu corpo amado


Perdido para sempre.


Tua alma, filho querido


Que fazia teus olhos brilharem


Como faróis a apontar caminhos


Que era alento para todos nós


E cujo calor emanado


Esquentava nossos corações,


Acarinhava nosso espírito,


Alegrava nossas vidas,


Por onde andará?


Alma de menino puro


Em corpo de homem


Que sempre manteve no coração


Valores adquiridos na infância


Sem se contaminar


Com sentimentos mesquinhos.


Alma imaculada, pura


Plena de amor, alegria,


Calor humano,


Respeito ao próximo


Amizade, fidelidade,


Solidariedade e generosidade


Que tanto nos faz falta


Por onde andarás?





Publicado parcialmente no site:
www.recantodasletras.com.br
Data:2012.01.08


Amanhece.

Os pássaros cantam

Festejam um novo dia.

Para mim

É só mais um dia

De dor incomparável

A vagar entre fotos, objetos e recordações.

Onde andarás tu,

Amor de minha vida?





Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS
Data:2012.03.15 página 19- Quinta-feira













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